Uma grande verdade

Saudades...!

Hoje tive uma noticia que não se se considero boa, se a considero má.

Ao fim de quatro anos da minha vida, passados a viver com uma grande amiga minha, ela deu-me a triste/ótima noticia de que se vai embora; vai realizar um sonho que sempre teve, mas que nunca surgiu nem oportunidade nem coragem para correr atrás. Vai andar por todo o mundo, durante o tempo que conseguir, a fazer estágios.

Não podia estar mais feliz por ela, claro! Nossa, conseguem imaginar a aventura, a adrenalina que isso é? a coragem e força que é preciso ter para largar tudo e todos e partir para o desconhecido? Não é por uns meses, nem umas semanas, e nada é certo, não tem uma oferta de trabalho, simplesmente vai...

Mas ao mesmo tempo, hoje senti uma dor, um aperto que nunca senti antes. Não é uma sentimento como quando perdemos alguém para sempre, que sabemos que nunca mais vamos ver nem estar com essa pessoa porque assim é a vida. Conseguiu ser mais aterrador que isso.

Depois de tantos anos, de tanta convivência, vou perder uma grande amiga, uma companheira, com quem passei dos piores e dos melhores momentos da minha vida e que esteve sempre ao meu lado. E mais assustador é que não seu quando a vou voltar a ver.

Nunca me senti tão pequenina e assustada, como que se o meu mundo aqui, neste sitio, onde supostamente levo a minha vida, tivesse desmoronado em apenas um segundo..

Num segundo apercebi-me que vou perder uma das minhas melhores amigas, uma das poucas que ficou, e o pior é que andei dias e dias a queixar-me de pequenas coisas dela que achava que me irritavam, mas afinal era só eu a ser picuinhas.. outros dois vão embora daqui a dois meses.. já perdi mais dois, que também se foram embora e simplesmente não dei importância.. Parece que o Mundo está a andar sempre para a frente, e que eu estou presa cá atrás, e que perdi as forças para continuar e tentar acompanhar.

Hoje, em apenas um segundo, senti-me completamente sozinha.

Não sei dizer Adeus, não um Adeus que não tem uma data definida. Não sei se é ou não para sempre, pois não sei quando a vou voltar a ver. Vou dizer adeus a uma vida que tinha e adorava, mas mesmo assim criticava.. a um companheirismo que vou perder, a um porto de abrigo e amizade constante.

É triste o quão ridículos nós, seres humanos somos.

Passamos a vida a desprezar, a nos queixar-mos de pequenos vícios e coisas das pessoas que mais ama-mos, até ao momento em que nos apercebemos que temos de nos despedir dessa pessoa.

Aí já não importa, afinal esses vícios não eram assim tão irritantes, até eram um bocado engraçados, e aperceber-nos que vamos ter saudades e só queremos que o tempo volte para trás para podermos aproveitar todos os momentos que perdemos e reviver todos os passados com essa pessoa..

Vi-me agarrada a um boneco dela que ela deixou para trás a tentar conter as lágrimas, pois a minha vontade era de chorar baba e ranho.

É incrível como nos agarramos a objetos de uma pessoa para recordar, em vez de termos a capacidade de aproveitar todos os momentos com as pessoas de quem realmente gostamos, e como da-mos valor a essas coisas quando temos saudades ou quando sabemos que podemos nunca mais ver essa pessoa.

Guardamos coisas, cheiros, recordações, mas nunca aprendemos, e nunca mudamos.

À minha querida amiga, desejo toda a sorte deste mundo, toda a coragem, e toda a felicidade. E não quero, nem vou, fazer promessas vãs.. mas espero que esta não tenha sido a última vez que estive contigo, espero que sejas sempre uma pessoa presente da minha vida..

Comer Gajas.

Se há expressão portuguesa que me intriga é: “ando a comer uma gaja”. É muito usada pelos homens portugueses, mas causa-me perplexidade pois dá-me sempre a sensação que a gaja que eles andam a comer é uma espécie de natureza morta, uma espécie de bife que se come ao almoço, ou perna de presunto a quem se vai cortando uma fatia quando dá vontade.

É como se a mulher – a gaja – não tivesse vida, fosse um ser passivo, um animal morto que se limitasse a ser comido sem mexer sequer uma pálpebra.

Quando um homem diz “ando a comer aquela gaja”, é claro que isso é dito com orgulho, soa a vitória épica, mas a expressão coloca toda a movimentação sexual na parte do homem, é ele o activo e ela não passa do elemento passivo.

É como se ele andasse a comer uma morta, e não um ser vivo, com capacidade para várias coisas, para ser comido mas obviamente também para comer.

Quando um homem “come uma gaja” ele está também e ao mesmo tempo “a ser comido por ela”, a refeição é mútua e não unilateral.

Não faz qualquer sentido tratar as mulheres que se acabou de comer como inertes e frios camarões a quem se chupou a cabeça, ou pastéis de nata cobertos de canela que se enfiaram pela goela abaixo.

É certo que há algo de animalesco no sexo, mas caramba neste caso os animais estão vivos e para grande felicidade e sorte nossa, também nos comem de volta!

Em certos casos, a mulher pode tratar-se de uma coelhinha, muito dada ao sexo, ou de uma cabrita que dá pinotes, ou mesmo de uma porquinha que faz de tudo com um sorriso nos lábios. Mas está sempre viva e não morta.

(ò Domingos, olha que… também há pessoal que curte necrofilia )

Portanto, os homens devem rapidamente substituir a expressão “ando a comer uma gaja” pela expressão “aquela gaja e eu andamo-nos a comer que nem uns desalmados”. É mais preciso, e também mais cavalheiresco.

Texto de: Domingos Amaral

Nerd with Style

Para quem gosta de moda e tem uma paixão por Star Wars assim como eu, aqui ficam alguns exemplos. Assim podemos sempre mostrar o nosso lado "nerd" com estilo :)

Spring/Summer 13

Hoje fui dar uma olhada às novas colecções e adorei o cheirinho a Primavera que a marca Louis Vuitton me deixou. Muito Primaveril, com cores suaves e sempre com o seu q.b. de Haute Couture!

Espero que gostem tanto como eu. Deixo aqui um cheirinho dos modelitos que mais gostei. Espero que apreciem. 

Há então um predomínio da cor amarelo e de padrões quadrados, apesar destes dois detalhes não ficarem bem a todas as fisionomias femininas! Morenas apostem no amarelo :) 
Podem cheirar o resto da colecção em: Louis Vuitton - Vogue

O Hobbit - Uma Jornada Inesperada

Finalmente fui ver o tão aguardado filme da extraordinária obra de J.R.R. Tolkien. Já à cerca de um ano (mais ou menos quando saiu o trailer) que sonhava com este momento, é que meninas, sou completamente apaixonada pela obra deste grande senhor, bem como pelos filmes – autênticas obras primas cinematográficas realizadas pelo fantástico Peter Jackson. Neste filme contamos com a estreia do actor Andy Serkis (Gollum) como co-realizador.

À semelhança dos filmes do Senhor dos Anéis, este filme é rodado na Nova Zelândia, contando assim com as suas fantásticas paisagens, perfeitas para representar a Terra Média; bem como a participação de personagens/actores já conhecidos da trilogia.

O filme começa com um regresso ao início da saga O senhor dos anéis, com Bilbo Baggins a começar a escrever o seu livro, onde conta as suas aventuras passadas, remetendo assim ao seu passado. Temos então o início de uma grande aventura, onde um pequeno Hobbit (protagonizado por Martin Freeman), bastante bem humorado, dado para festas mas sem nenhum espírito de aventura (assim pensava ele), se encontra rodeado por um grupo de 13 anões, liderado pelo Rei Thorin (Richard Armitage), constituído por Dwalin (Graham McTavish), Balin (Ken Stott), os inseparáveis Kíli e Fíli (Aidan Turner e Dean O’Gorman), Dori (Mark Hadlow), Nori( Jed Brophy), Ori (Adam Brown), Óin (John Callen), Glóin (Peter Hambleton), Bifur (William Kircher), Bofur (James Nesbitt) e Bombur(Stephen Hunter)- personagens bastante caricatas que lhe tomam de assalto a sua casa bem como a sua dispensa – juntamente com Gandalf (Sir Ian McKellen), partindo rumo à Montanha Solitária, para enfrentar o tão temido dragão Smaug e recuperar o tesouro dos anões.

Pelo caminho estes “pequenos” aventureiros vão se deparar com grandes adversidades, entre as quais vão se debater com 3 grandes mas ignorantes Trolls; perseguidos por um grupo de Orcs, liderado por Azog (Manu Bennett) – antigo rival de Thorin (e um autêntico borracho para orc!!); apanhados no meio de uma luta entre seres de pedra (uma parte que, sinceramente, me deixou um bocado confusa e triste, pois achava que o Kíli – anão mais lindo *.* - ia morrer); cruzam-se com Radagast, o Castanho (Sylvester McCoy) – personagem completamente alucinada, mas fantástica - entre outras, acabando de uma forma fantástica e que deixa a desejar por mais.

Em suma adorei o filme, mas não amei! Não é que o filme não seja bom, nada disso; é bastante bom. Mas para ser um filme de Peter Jackson, e baseado numa história de Tolkien, estava à espera de mais. 

Como aspectos positivos principais tenho de referir a excelente prestação de Martin Freeman - óptima escolha para o papel - a forma como esta história se entrelaça com O Senhor dos Aneis, assim como a cena das adivinhas entre Bilbo e Gollum (simplesmente fenomenal!!)

Pelo lado negativo tenho de referir a caracterização das personagens, principalmente dos anões: é muito díspar! Tanto temos anões que parecem homens como temos anões com partes do corpo demasiado excessivas, que dão um aspecto falso parecendo, na minha opinião, os anões do filme de animação da Branca de Neve! Outro aspecto é o enredo – a história é fantástica, mas parece que estão a render demasiado o peixe! Enquanto que nos outros filmes temos uma série de coisas a acontecer ao mesmo tempo, neste temos uma aventura só, acabando por ter partes um bocado paradas.

Em geral, adorei o filme! Tirando alguns acontecimentos no cinema no decorrer da sessão – meninas, veio ao de cima os meus instintos assassinos! Ia cometer homicídio em massa com uns putos que lá estavam que simplesmente não se calavam e não paravam de entrar e de sair durante o filme todo, que me tiravam a concentração e não me deixaram ver o filme devidamente – adorei o serão e ia ver outra vez =D (ahh, e acho que engordei 2 kg com a quantidade de pipocas que devorei!).

Aconselho toda a gente a ver o filme e mal posso esperar pelos restantes filmes ;)

Feliz Natal.

Um óptimo Natal para todos. :)
Espero que a Noite de Consoada tenha corrido bem e tenham recebido aquilo que mais desejaram.